Obesidade em cães? Sim, esse risco é real, ainda mais com a chegada do inverno e, por consequência, dos dias mais frios.
Nessas condições, a gente sente menos vontade de se levantar das cobertas e fazer exercícios, não é mesmo? Além disso, parece que o apetite aumenta nessa estação.
Pois bem, saiba que isso também pode acontecer com o seu pet! E esse sedentarismo, aliado ao maior consumo de alimentos dos bichinhos, cria uma oportunidade perigosa para o surgimento de um distúrbio grave: a obesidade em cães.
Existem algumas raças de cães que já são predispostas a desenvolver a obesidade. É o caso do Labrador, Golden Retriever, Pug, Basset hound e Teckel. Fêmeas castradas também representam boa parte dos pets acima do peso. Há ainda casos de doenças e uso de alguns medicamentos que acabam levando à obesidade animal.
E quando o pet chega a essa situação, aumentam as chances de ele desenvolver outros males, como problemas respiratórios, diabetes, problemas nas articulações, etc. Problemas que reduzem o seu bem-estar, prejudicam a qualidade de vida e diminuem sua longevidade.
4 maneiras para evitar a obesidade em cães
Diante de tantos fatores de predisposição e as sérias consequências que a obesidade em cães pode acarretar para a saúde do animal, separamos algumas dicas importantes para que o dono possa prevenir o ganho descontrolado de peso no seu animalzinho.
1. Estimule a prática de atividades físicas
O sedentarismo é uma das causas da obesidade animal e também é um sintoma, que pode levar ao seu agravamento e ao surgimento de outras doenças. Por isso, colocar a prática de exercícios na rotina do cachorro é fundamental.
Passeios diários, corridas, lançamentos de brinquedos para ele ir buscar, natação e até brincadeiras caseiras são boas opções para incentivar o cão a se movimentar. Se for o caso, seu cachorro pode precisar de uma fisioterapia. Contudo, apenas o veterinário poderá receitar isso, afinal é preciso ter cuidado com os limites físicos do pet.
2. Mantenha uma alimentação balanceada
A obesidade surge quando o cão consome mais alimentos do que o seu corpo consome em energia diariamente. Uma razão que reforça a importância dos exercícios, mas que também demonstra a necessidade de tomar cuidado com o que seu cachorro come e o quanto ele come.
É muito difícil negar algo quando o cachorrinho olha com aquele olhar de “pidão”, né? Porém, a saúde dele vem em primeiro lugar e pensar nisso pode ajudar você a ser mais cuidadoso e não vacilar.
Opte sempre por alimentar seu animal de estimação com alimentos que são desenvolvidos especialmente para a espécie e porte dele. Lembre-se que esses produtos são criados através de pesquisas que levam em consideração a predisposição de cada raça. E se o seu pet tem maiores chances de desenvolver obesidade, evite dar snacks e petiscos para ele.
Evite ainda deixar comida para que o cachorro coma sempre que quiser. Isso pode ser um estímulo perigoso. E há outro detalhe importante: se você é daqueles que dá alimentos humanos para o cão, como sobras de refeições, pare com isso! Esse tipo de comida pode aumentar o risco dele ter obesidade, além de alergias e outros distúrbios.
3. Visite o médico veterinário com frequência
Ter um acompanhamento do veterinário é muito importante. A princípio, ele pode te ajudar a perceber quando o seu cachorro está desenvolvendo obesidade. Muitas vezes, com um olhar de leigo, o dono ou dona só irá perceber quando for tarde demais e o cão já estiver apresentando sintomas.
Os veterinários são qualificados para diagnosticar, estipular um tratamento e orientar você sobre como ajudar o seu cão a combater a obesidade. Ou seja, ele atua na prevenção e na contenção das consequências.
4. Invista em brinquedos interativos
Existem no mercado pet alguns brinquedos que estimulam o cão a interagir e se movimentar para conseguir o alimento. Você sabia disso? Esse tipo de brinquedo, além de ser uma ótima opção para combater a obesidade, ajuda o cão a se sentir útil na “caçada” por comida e exercita sua concentração na tarefa.
Os brinquedos interativos são uma solução de múltiplos benefícios e aliam a redução alimentar à prática de exercícios. Vale a pena investir. A maioria dessas dicas são bem simples e fáceis de realizar. Dessa forma você evita que a obesidade animal se torne um problema mais complexo para você e para o seu cão.