Sinais de envelhecimento de cachorro: como identificar e o que fazer

Sinais de envelhecimento de cachorro?!? Pois é… o tempo passa e a idade chega para todo mundo, inclusive para nossos amigos de quatro patas.

Pode ser uma verdade dolorosa, mas existem formas de se preparar para essas mudanças e tornar o envelhecimento de seu cachorrinho menos incômodo, com a melhor qualidade de vida possível.

Afinal, nada mais justo do que todo o cuidado com nosso amigo que nos acompanhou por tanto tempo, não é mesmo?

Preparamos algumas dicas para te ajudar a identificar quando seu cão entrar na terceira idade e quais seus devidos cuidados. Acompanhe!

Sinais de envelhecimento de cachorro: como identificar

Tentar definir a fase de vida de seu cachorro apenas pela idade nem sempre é certeira. Isso porque diferentes raças têm expectativas de vida distintas.

Não use como parâmetro aquele velho cálculo que um ano de idade do cachorro equivale a sete de um ser humano. Isso pode variar, sobretudo pelo porte e como já dito, pela raça.

Cães de pequeno porte, com até 10 quilos, só são considerados idosos dos 7 aos 8 anos. Cães maiores, com 26 a 45 quilos, por sua vez, já podem chegar à terceira idade aos 5 anos.

Portanto, preste atenção. A observação constante é importante, porque há sinais de envelhecimento de cachorro que já podem ser percebidos antes ou logo no início da fase senil.

Dentre os principais indícios perceptíveis temos:

  • falha nos sentidos;
  • maior cansaço e sonolência;
  • maior sensibilidade a mudanças climáticas;
  • olhos esbranquiçados e opacos;
  • mudanças na pelagem com pelos brancos, perda de brilho e maciez;
  • mau-hálito e dificuldade para mastigar.

Percebeu algum desses sinais? Pois saiba que a velhice pode estar chegando e exigindo que você tome maiores cuidados com o seu cãozinho.

Problemas mais frequentes na terceira idade

Além desses sinais, uma série de problemas são frequentes nessa fase. Para você ficar ciente, listamos a seguir possíveis alterações que caso diagnosticadas precocemente, podem evitar maiores complicações.

  1. Problemas urinários

Com o avanço da idade a bexiga pode deixar de funcionar normalmente. O cãozinho pode não mais conseguir segurar o xixi por muito tempo e ter que urinar com mais frequência. Em cãezinhos idosos, isso pode agravar, fazendo xixi pela casa. Não brigue com ele, caso isso ocorra. Não é da vontade ou má-criação dele. Ele apenas não consegue controlar. Limpe o local, quando seu cão não estiver vendo e fique atento porque possivelmente não será uma única vez.

  1. Mudança de peso

Na terceira idade, o metabolismo fica mais lento, com menos disposição para gastar energia. Consequentemente, é muito comum uma alteração de peso. Para evitar que seu cão fique obeso e com isso traga uma série de doenças, certifique-se se a dieta está adequada com uma ração sênior. Consulte um veterinário de confiança antes de mudar a alimentação.

  1. Surgimento de tumores

Em cães idosos é muito comum o aparecimento de tumores. Por isso é muito importante a visita regular ao veterinário, para que este identifique se é benigno ou maligno. Um diagnóstico e tratamento precoce podem evitar problemas piores.

  1. Síndrome da Disfunção Cognitiva e doenças neuro-degenerativas

A Síndrome da Disfunção Cognitiva é o equivalente ao Mal de Alzheimer, porém no mundo canino. Ela é caracterizada por desorientação espacial, alterações no ciclo vigília-sono, mudança de comportamento social, dificuldades de aprendizagem e problemas na memorização.

Sintomas dessa doença começam a se manifestar por volta dos 8 anos, mas ela se torna mais efetiva e expressiva aos 15 anos.

O acompanhamento de um profissional veterinário é essencial. Seja para prescrever remédios, seja para averiguar mudanças fisiológicas no seu cãozinho.

Na condição de cachorrinhos com doenças neurodegenerativas, tudo é mais complicado, pois o comportamento e temperamento do animal muda radicalmente. Tenha mais paciência e carinho.

Além disso, não é recomendável grandes mudanças no espaço, pois a Síndrome pode causar desorientação espacial.

  1. Mal funcionamento dos sentidos

É comum, não só em humanos, mas também em cães, que os sentidos fiquem menos apurados na velhice. Em situações mais graves há ocorrência até de cegueira ou surdez.

Nesse caso, novamente, evite trocar pertences de lugar para que seu cão não fique confuso ao andar pela casa. Tenha mais paciência e carinho com o seu cão, nessa situação.

  1. Mudança comportamental

Quando velho, o cão fica muito mais tranquilo e amoroso. Com menos energia, ele demonstra mais serenidade e carência de afagos. Não economize carinho e lhe dê mais atenção.

Ainda também devido a menor energia, seu cão fica menos propenso a atividades físicas e apresenta maior sonolência. Deixe-o descansar tranquilamente.

É por todas essas alterações que seu cão se torna mais dependente em todos os sentidos. Ofereça todo o apoio em um lar seguro, confortável e acolhedor.

Sinais de envelhecimento: quais os cuidados adicionais para seu cão idoso

Já apontamos uma série de cuidados que proporcionam melhor qualidade de vida ao seu velhinho de quatro patas. No entanto, vale frisar e adicionar alguns cuidados essenciais para o bem-estar de seu pet idoso.

  1. Visita regular ao veterinário

O diagnóstico precoce para todos os possíveis problemas já apontados, é garantido com uma visita frequente ao veterinário.

Enquanto cães novos podem passar por avaliações anuais, idosos precisam fazer o check up a cada seis meses. Nessas consultas deve-se verificar possíveis alterações hormonais e avaliar rins, coração, boca, olhos, orelhas e tudo que é passível de complicações sobretudo na fase senil.

Além disso, a qualquer sinal de problema com seu pet, não deixe de leva-lo ao veterinário.

  1. Cuide da alimentação

Cada faixa etária possui necessidades nutricionais específicas. Como já mencionado, uma ração sênior adequada é essencial para que seu velho cãozinho mantenha o peso ideal.

Além disso, a ração correta preserva a massa muscular e evita comprometimento de articulações e ossos, estruturas frequentemente afetadas pelo tempo.

A ração sênior possui menos calorias e menor teor sódico, evitando problemas cardíacos e renais. Também é mais fácil de mastigar, contribuindo para a melhor digestão de seu cão idoso já com dentes desgastados.

  1. Higiene

Pele, orelha e dentes são partes do corpo de seu amigo velho que precisam de maior atenção.

Dê banhos em dias ensolarados e com temperaturas médias, o secando imediatamente.

Escove os dentes com frequência, redobrando a atenção para a higiene bucal de seu pet. Assim, você evita o acúmulo de tártaro e bactérias, que podem afetar a mastigação.

Limpe e seque adequadamente as orelhas de seu cãozinho a fim de evitar otites ou infecções.

  1. Exercícios físicos

Apesar do cão idoso ter menos energia, atividade física com regularidade é fundamental. Portanto, exercícios físicos devem ser estimulados desde que com moderação e cuidados.

Leve-o para caminhar em horários mais frescos do dia e não o force além de seu limite.

Caminhadas curtas e amenas, juntamente com brincadeiras dentro de casa são uma ótima forma de evitar a obesidade, atrofias musculares, problemas na articulação e até depressão.

Pronto, com todas essas boas práticas, você garante uma fase idosa mais agradável e prazerosa para seu cãozinho. Apesar da velhice ser inevitável, todos esses devidos cuidados podem aumentar a longevidade de cãozinho.

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