Quando se fala da reação de vacina em cães e gatos, muitos tutores ficam resistentes em imunizar seu animal de estimação. É nessa hora que o trabalho do veterinário faz toda diferença.
Como um especialista qualificado e preparado para cuidar da saúde de cães, gatos e outros animais, o veterinário também precisa agir para esclarecer o tutor do pet sobre a importância da vacinação.
Afinal de contas, a vacina ajuda a fortalecer o sistema imunológico do animal, evitando que ele seja contaminado com algumas doenças.
Abaixo, listamos uma série de perguntas que tutores mais resistentes podem fazer. É bom esclarecer tudo para que os bichinhos de estimação não fiquem sem as vacinas.
Quando ocorre a reação à vacina em cães e gatos?
Para começo de conversa, nem todos os animais estão sujeitos a ter reação de vacina.
Na maioria dos casos, são os filhotes, cães esterilizados ou de raças de menor porte que podem apresentar algum incômodo após a vacina. Mas isso não significa que os demais estão livres dessa possibilidade.
E quando a reação acontece, ela ocorre cerca de três dias após a aplicação do imunizante. A partir desse momento, no geral, as reações vão diminuindo gradativamente, sem a necessidade de qualquer tipo de tratamento.
Por que alguns animais têm reação à vacina
Existem algumas razões simples que explicam o desenvolvimento de reações a vacinas. No caso dos animais mais jovens, isso pode acontecer porque o sistema imunológico dele ainda está em desenvolvimento e aprendendo a lidar com o estímulo provocado pela vacina.
Quando o organismo do pet também já está debilitado devido ao combate de alguma doença preexistente, o pet também pode desenvolver alguma reação. Além disso, a resposta excessiva do sistema imunológico ou as substâncias da vacina também podem acabar provocando reação.
Ainda assim, o veterinário precisa tranquilizar os tutores de pet, pois a possibilidade de reações já está prevista logo que a vacina é desenvolvida e testada.
Sinais de reação de vacina em cães e gatos
O veterinário precisa lembrar aos tutores mais ansiosos que a reação adversa não é um sinal de que o bichinho já esteja imunizado. Ela, na verdade, sinaliza o trabalho extra que o organismo está tendo para lidar com o imunizante.
Na lista de possíveis reações estão:
· sonolência;
· corpo dolorido;
· mudança de humor;
· dor de estômago e diarréia
· aumento da temperatura corporal;
· sinais de gripe como tosse, espirros e secreções nasais;
· inchaço e sensibilidade na região onde foi aplicado o imunizante.
No caso dos sintomas mais raros e acentuados, indique ao tutor bastante atenção ao animal e um aguardo de 24 horas a três dias para que os sintomas possam cessar.
O que fazer em caso de reação de vacina?
Quando a reação de vacina em cães e gatos é mais simples e comum, não há nada a fazer. Basta esperar a evolução do animalzinho.
Além de deixar o pet descansando, é importante evitar tocar no local da aplicação da vacina. Portanto, nada de banhos após a vacinação, hein!
Alguns sintomas merecem uma atenção especial. É o caso de coceira, edema (inchaço) de face e pescoço, agitação, salivação excessiva, falta de ar, vômitos e tremores.
Caso algum deles se apresente, o tutor precisa ser orientado a levar seu animal de estimação ao veterinário para uma consulta.
Mesmo assim, a vacina é muito importante
Por fim, os donos de pet precisam ser encorajados a vacinar seus bichinhos. Afinal, a vacina o protege de uma série de doenças, como raiva, cinomose, leptospirose, gripe, entre outras.
Trata-se de doenças graves que podem deixar o pet bem debilitado e acabar gerando uma situação mais grave que as próprias reações à injeção.
Em horas como essa, a palavra de um veterinário faz toda diferença, não apenas para tratar e curar, mas também para esclarecer e prevenir. Por isso, você precisa ser o médico que pensa no seu paciente antes mesmo dele precisar.