Se já não é indicada em humanos, a automedicação em cães e gatos também não foge à regra.
Quando vemos nossos bichinhos passando mal, é natural que o impulso seja acabar com o sofrimento o mais rápido possível. Mas cuidado! Com o intuito de socorrer o animalzinho muitos recorrem a medicações de um jeito rápido, sem a consulta de um veterinário.
Para piorar, alguns tutores utilizam os remédios que estão acessíveis em sua casa, ou seja, recorrem a remédios destinados a humanos. Isso é muito grave e de grande risco, uma vez que esses medicamentos podem ser tóxicos, principalmente para felinos.
Continue lendo para entender melhor sobre o perigo da automedicação em seus pets e a importância da receita de um médico veterinário capacitado.
Por que não fazer a automedicação em cães e gatos?
A automedicação em pets pode ter um efeito contrário. A medicação inadequada pode gerar problemas e reações, fazendo até com que um problema “mais simples” se torne mais grave.
Portanto, o ideal é sempre consultar um veterinário antes de dar qualquer substância ao seu pet. Só o profissional pode fornecer um diagnóstico preciso do que está acontecendo e quais remédios certos aplicar.
Existe uma série de remédios de uso corriqueiro em humanos que pode ser muito nocivo em cães e gatos. São eles:
· Paracetamol: nocivo para cães.
· Analgésicos: possuem composições químicas prejudiciais para cães.
· Antitérmicos e anti-inflamatórios para humanos: são tóxicos para gatos.
· Diclofenaco de sódio e potássio: são letais para cachorros.
E a lista não para por aí. Até mesmo a aplicação de aspirina numa dosagem errada pode causar vômitos, febre, depressão, úlcera gástrica e coma.
Mesmo que a medicação não tenha causado mal-estar no pet, ela pode mitigar o real problema e atrapalhar na hora de um diagnóstico preciso.
Há medicações que acobertam os sintomas, mas não eliminam a verdadeira causa. Assim o problema pode continuar evoluindo e se manifestar mais forte após algum tempo, como o caso do fortalecimento de bactérias.
Portanto, não custa reforçar que, em caso de sintomas no bichinho de estimação, o médico veterinário deve ser consultado. Mesmo que seja para ele falar que não é nada grave e que um simples remédio funcione.
Como deve ser feita a medicação em cães e gatos?
Toda medicação deve ser feita após um exame adequado, com todo o cuidado nos horários e nas dosagens. Ou seja, é importante que se tenha um diagnóstico preciso com a precedente receita médica.
Com o acompanhamento de um profissional capacitado, tudo será levado em consideração na hora da medicação: condições de estilo de vida, características da raça e todo o seu histórico de saúde.
Não se trata apenas de medicar o animal, é preciso uma “radiografia” geral de todo o quadro e do que realmente está acontecendo para evitar que a longo prazo haja complicações.
Lembre-se! A automedicação em cães e gatos só é aceitável quando o próprio veterinário passar essa orientação de forma detalhada.